No último post mencionei que a Elaine (minha colega de quarto) soube dos problemas que tenho com meu pai e telefonou para ele durante a minha cirurgia! Então ainda no mesmo dia, após tudo que contei anteriormente, saio do banho (que chuveiro maravilhoso era o de lá) e vejo meu pai entrando no quarto.
Começa agora "Segredos del corazón" (perdoe-me se tiver escrito errado, mas no hablo espanhol). Bom, assim que eu vi a ficha não caiu, congelei, devo ter ficado mais pálida do que o palmito que eu geralmente já sou! Aí estendi os braços e o abracei não queria soltar, ele cometeu muitos erros, mas pai é pra sempre e me faz muita falta! Ás vezes, me pego lembrando da infância e tal, quando o pai da gente ainda é um super-herói ou quase! (Desculpe se não detalho muito essa parte, mas longe de mim, expor meus conflitos familiares na web). Deixa pra quando eu entrar no BBB, pra dá Ibope! (Brincadeirinha...). Escrevi muitas folhas contando tudo o que queria dizer. E confesso que a mulher dele, a qual cumprimentei formalmente, até foi gentil, carinhosa e me deu um chocolate dela da própria bolsa para eu comer quando pudesse! Confesso que fiquei feliz, acho que ela foi verdadeira e consegui decifrá-la (isso não acontece com muita frequência!). Dei meu celular, meu perdão, minha redenção, agora é a vez do meu pai dar o próximo passo. Foram embora, a vida continua, bola pra frente! Elaine disse que foi tudo lindo, parecia novela mexicana! Confesso que exagerei um pouco nas minhas emoções, mas sou verdadeiramente E-XA-GE-RA-DA! Isso é ruim quando envolve outras pessoas, mas só queria que meu pai, minha mãe e a mulher dele, entendessem, que meu coração cansou e pede trégua, paz! Assim terminou "Segredos del corazón"!
No resto do dia, JP foi embora e disse que só voltaria na tarde do dia seguinte, para me levar pra casa, quando eu receberia alta! Mas tarde senti fome, achei que precisava de sal, porque a maior parte dos alimentos que me mandaram eram doces, me sentia fraca. Elaine foi comigo "falar" por mim, na copa que era em frente ao nosso quarto. Nunca fiquei tão feliz em ver a sopinha de abóbora de novo! Eu fui dormi tarde nesse dia, mãe e elaine já tinham dormido, mas eu fiquei pensando em tudo o que me aconteceu , tudo tão intenso! Li um pouco do meu livro sob a luminária da cama e tomei um Toddynho (que JP comprou pra mim, graças a Deus!) antes de dormir, precisava de um chocolate! (Não sabia que tinha chocolate no hospital). No dia seguinte, fui avisada que eu iria do outro lado do hospital (ambulatório), para revisão do otorrino. Fui com minha mãe, tirei dúvidas com a médica e também passei pela fono para conversar. Será necessário fazer fonoterapia a fim de que eu aprenda a respirar e impostar a voz corretamente e o problema não retorne! Depois passiei com mãe no "meu" jardim, para ver os miquinhos, são tão fofos!!! Também vi um bazar de Natal que tinha no hospital! Cada coisa fofa! Como esqueci o celular no quarto, voltei ao quarto com Elaine e JP me caçando pelos telefones!!! Os enfermeiros também me procuravam! Mais uma dose de antibiótico e veio o sono, JP chegou! Pedi que comprasse mais um Toddynho! Enquanto isso, tomei um banho e comecei a arrumar a bolsa, sairia do hospital às 17 horas! Chegou um lanche, pulei tanto,feito criança, era achocolatado (genérico do Toddynho)!!! A Elaine não gosta, me deu o dela. Fiquei feliz com três! Eu dei um "ataque"com ela: Tomei Ades, comi geléia de mocotó e você vem me dizer que hospital tem chocolate!? olhei perplexa, aaaahhhhhhh! Ela me olhou assustada, eu não sabia que vc gostava, disse! Bom, sou chocólatra de carteirinha, daquelas que come até chocolate ruim, hidrogenado!!! Ela: Nooossa! Desculpe! Relaxa, filha, já passou, eu disse, brincando! Chegou o enfermeiro para tirar o catéter da minha veia! Nossa, quase 10 minutos de desespero! Doeu! Devo ter feito uma cara, confesso que detesto agulhas, suei frio! Minha mãe segurando minha mão de um lado e JP segurando a outra do outro! Fofos, não? Saiu um tubo fininho enorme (Eu pensei nossa, tadinha da veia, foi violada, kkkk!). Ganhei meu Toddynho extra e contei a história do chocolate pro meu amor! Resultado: Elaine foi na copa e conseguiu dois para eu levar para casa, entregou ao JP. Só soube por ele, depois! Que amável da parte dela! Bom , hora de se despedi, eu que sou doidinha fui na enfermaria, dá tchau, por sinais! Como tava arrumada, sem cara de paciente, levaram um tempinho para saberem quem eu era! Depois dei um abraço na Elaine, todos se despediram! Ela se tornou mais do que uma colega de quarto para mim! Uma amiga, uma irmã! Confesso que nesse dia a noite, na hora de dormir, tive saudades do hospital (nunca pensei que eu me divertiria tanto num lugar como esse e que seria tão amada por todos) e claro da Elaine! Foram apenas três dias, mas pareceu muito mais do que isso, tamanha a intensidade dos acontecimentos! Termino esse post agradecendo a Deus por tudo, o carinho e compreensão de todos, especialmente, minha família e meu amor! Hospitais podem tornar as pessoas mais amáveis, tolerantes, solidárias e verdadeiras, devido a fragilidade em que vc e as pessoas ao seu redor se encontram! Experiência única, que valeu a pena e da qual eu não me arrependi! Se voltasse no tempo faria tudo de novo!
No resto do dia, JP foi embora e disse que só voltaria na tarde do dia seguinte, para me levar pra casa, quando eu receberia alta! Mas tarde senti fome, achei que precisava de sal, porque a maior parte dos alimentos que me mandaram eram doces, me sentia fraca. Elaine foi comigo "falar" por mim, na copa que era em frente ao nosso quarto. Nunca fiquei tão feliz em ver a sopinha de abóbora de novo! Eu fui dormi tarde nesse dia, mãe e elaine já tinham dormido, mas eu fiquei pensando em tudo o que me aconteceu , tudo tão intenso! Li um pouco do meu livro sob a luminária da cama e tomei um Toddynho (que JP comprou pra mim, graças a Deus!) antes de dormir, precisava de um chocolate! (Não sabia que tinha chocolate no hospital). No dia seguinte, fui avisada que eu iria do outro lado do hospital (ambulatório), para revisão do otorrino. Fui com minha mãe, tirei dúvidas com a médica e também passei pela fono para conversar. Será necessário fazer fonoterapia a fim de que eu aprenda a respirar e impostar a voz corretamente e o problema não retorne! Depois passiei com mãe no "meu" jardim, para ver os miquinhos, são tão fofos!!! Também vi um bazar de Natal que tinha no hospital! Cada coisa fofa! Como esqueci o celular no quarto, voltei ao quarto com Elaine e JP me caçando pelos telefones!!! Os enfermeiros também me procuravam! Mais uma dose de antibiótico e veio o sono, JP chegou! Pedi que comprasse mais um Toddynho! Enquanto isso, tomei um banho e comecei a arrumar a bolsa, sairia do hospital às 17 horas! Chegou um lanche, pulei tanto,feito criança, era achocolatado (genérico do Toddynho)!!! A Elaine não gosta, me deu o dela. Fiquei feliz com três! Eu dei um "ataque"com ela: Tomei Ades, comi geléia de mocotó e você vem me dizer que hospital tem chocolate!? olhei perplexa, aaaahhhhhhh! Ela me olhou assustada, eu não sabia que vc gostava, disse! Bom, sou chocólatra de carteirinha, daquelas que come até chocolate ruim, hidrogenado!!! Ela: Nooossa! Desculpe! Relaxa, filha, já passou, eu disse, brincando! Chegou o enfermeiro para tirar o catéter da minha veia! Nossa, quase 10 minutos de desespero! Doeu! Devo ter feito uma cara, confesso que detesto agulhas, suei frio! Minha mãe segurando minha mão de um lado e JP segurando a outra do outro! Fofos, não? Saiu um tubo fininho enorme (Eu pensei nossa, tadinha da veia, foi violada, kkkk!). Ganhei meu Toddynho extra e contei a história do chocolate pro meu amor! Resultado: Elaine foi na copa e conseguiu dois para eu levar para casa, entregou ao JP. Só soube por ele, depois! Que amável da parte dela! Bom , hora de se despedi, eu que sou doidinha fui na enfermaria, dá tchau, por sinais! Como tava arrumada, sem cara de paciente, levaram um tempinho para saberem quem eu era! Depois dei um abraço na Elaine, todos se despediram! Ela se tornou mais do que uma colega de quarto para mim! Uma amiga, uma irmã! Confesso que nesse dia a noite, na hora de dormir, tive saudades do hospital (nunca pensei que eu me divertiria tanto num lugar como esse e que seria tão amada por todos) e claro da Elaine! Foram apenas três dias, mas pareceu muito mais do que isso, tamanha a intensidade dos acontecimentos! Termino esse post agradecendo a Deus por tudo, o carinho e compreensão de todos, especialmente, minha família e meu amor! Hospitais podem tornar as pessoas mais amáveis, tolerantes, solidárias e verdadeiras, devido a fragilidade em que vc e as pessoas ao seu redor se encontram! Experiência única, que valeu a pena e da qual eu não me arrependi! Se voltasse no tempo faria tudo de novo!
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ResponderExcluirWendy Saetys
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ResponderExcluirKelly Vaz